sábado, 25 de fevereiro de 2012

Manhãs mornas.

Como dezembro e janeiro, tão pertos e tão distantes..

Como as manhãs mornas de dezembro e as tardes chuvosas de janeiro
Me sinto tão distânte de vocÊ

Os desenhos no vidro embaçado, já são tão visíveis como meus sentimentos

Acabei soprando enquanto me banhava deixando escorrer pelas águas

Senti um ar estranho, talvez sua presença, algo diferente, já nem sei se meus nobres desenhos se realizarão

Então porque você foi embora? Se foi e ainda deixou a porta aberta

Ficou claro que até o ar gelado e severo lá fora era mais companheiro que eu,
Mas ainda assim, deixo-a aberta

Carregar esses ares pesados, noites claras 
Odeio te amar.




                      AURI FREIRE & Eder Souza*